A Coisa Pública bem (mal?) administrada…

 

A miséria como resultado da administração da Coisa Pública.

A miséria como resultado da administração da Coisa Pública.

Amigos,

Vamos ser sinceros: O que temos visto na mídia televisiva ultimamente?

Creio até que existe mesmo uma tendência em nossos telejornais (e nos jornais “papers” também) a divulgarem prioritariamente notícias nefastas… Aparente dá mais audiência, sei lá…

Mas o fato é que eles não estão tendo nenhum trabalho para encontrar notícias nefastas!

Para todo lado que se olha (geográfica, política, econômica, socialmente, etc.), o que mais se vê é “desgraça”. Reatores nucleares explodindo, pessoas que antes morriam nas secas intermináveis agora morrem afogados nas enchentes, enchentes onde sempre houve enchentes mesmo, mães atirando filhos de janelas, em lixeiras, em rios, por sobre os muros dos vizinhos…

E o dinheiro então? PIB previsto para ficar entre os 5 maiores do planeta (o do Brasil… isso mesmo!), pré-sal que promete tornar-se uma das (talves a maior) maiores reservas de petróleo do mundo (não que o mundo precise de mais petróleo para queimar, mas enfim…), safras recordes de grãos ano após ano, superávit (?) primário crescendo todo ano, a maior mobilidade social da história do país… Mas em contrapartida, o IBGE divulgando que em nosso país, de aproximadamente 200 milhões de pessoas, 16,2 milhões delas vive com menos de R$ 70,00 por mês! E mais de 15 milhões de pessoas com mais de 15 anos não conseguem escrever um bilhete simples!

Isso são apenas alguns poucos dados em uma miríade de notícias dolorosas a que temos acesso diariamente.

Quais as responsabilidades imputáveis aos nossos administradores? E as nossas, que pelo fato de não sermos um destes miseráveis ou analfabetos (ou ambos), simplesmente olhamos para o outro lado?

Poderia ser diferente?

Como se diz popularmente, “é de cortar o coração”…

 



Sobre Coisa Pública

Coisa Pública é um blog dedicado a fomentar ampla discussão sobre os Contratos Sociais e os reais resultados obtidos pelos Administradores da República com sua forma de administrar. Aqui, todos são convidados a participar, pois cremos que os resultados mensuráveis hoje não são os que desejariam os signatários dos Contratos Sociais, que "deixariam a sociedade", se isso fosse possível.