Saúde Pública… Provavelmente este seria o tema para o qual todos os signatários dos Contratos Sociais apontariam como sendo um benefício tacitamente esperado que a Coisa Pública providenciasse e colocasse à disposição de todos. Nenhum indivíduo senhor de suas faculdades mentais diria que sua saúde, ou daqueles sob sua guarda, tutela e proteção, é negociável ou de alguma forma preterível.
Então porque, paradoxalmente, o bem que reúne a unanimidade dos desejos de todos os signatários dos Contratos Sociais é justamente aquele menos disponível?
Porque aceitamos que as pesquisas, equipamentos, técnicas, etc., envolvidas em saúde, são as consideradas mais caras? Se estas pesquisas, equipamentos, técnicas, medicamentos, são para a totalidade dos signatários dos Contratos Sociais, não deveriam ser menos custosos? Afinal, é a Coisa Pública que custeia e financia tudo… Ou não é?
E há um assunto dentro deste tema da saúde que nos chama a atenção, merecendo destaque: Poluição.
Dejetos, lixo, produtos químicos (no ar, na água, no solo…), poluição sonora, visual, olfativa. Tráfego de veículos em excesso, em ruas, avenidas estradas, no ar, no mar. Veículos em toda parte. Propagandas em toda parte. Nenhum meio, local e espaço é respeitado. Tudo é invadido, tudo é “entulhado”.
E o povo? O que pensa a respeito? A julgarmos pela quantidade de lixo arremessado em toda parte, pichações em toda a parte, entulhos por todos os lados… Creio que isso demonstra que os signatários dos Contratos Sociais concordam com o tratamento (ou falte dele) dado aos detritos resultantes da vida em sociedade, não é mesmo?
Seria possível um melhor planejamento e gerência relacioados ao consumo? Aos transportes? À propaganda? Às construções e desconstruções urbanas? Seria possível termos vida social mais saudável, a um custo justo a todos (atendimetno igual a custos proporcionais) e com menos poluição?
Reciclagem, planejamento, administração, aproveitamento, respeito.
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Todos os dias vemos desrespeito e descaso com a saúde pública. Nosso povo vive de duas formas: Ou está de chapéu na mão, implorando atendimento e medicamento, submetido à condições sub-humanas no atendimento; Ou está sendo explorado por planos de saúde que cobram valores cada dia mais exorbitantes!
O que eu considero mais incrível, apesar de saber que há explicações históricas, é que nosso povo jamais de rebelou com tudo isso! Pessoas morrem todos os dias nas filas e corredores dos hospitais e postos de saúde, por todo o país. Mas quando uma reportagem descobre um caso e divulga a informação, encontrando um familiar para dar entrevista (muitas vezes o pai, a mãe ou um filho), essa pessoa não só consegue conviver com a dor e falar diante das câmaras, como ainda é comum ouvirmos “Espero que seja feita justiça, para que não aconteça com outras famílias o que aconteceu conosco”…
Mas rebelar-se, mobilizar-se, exigir o que é seu direito Constitucional, não se vê…
Vou postar alguns exemplos disso…