Globalização

 

Globalização.

O munda está ao seu alcance... Mesmo?

Há quem defenda que este fenômeno é a quimera a quem os homens, inadvertidamente, estão alimentando e que, em um futuro muito próximo, irá cuspir fogo e destruir nossas estruturas sociais conhecidas. Vemos algumas obras cinematográficas que procuram mostrar este prognóstico ideológico funesto, descrevendo um futuro onde uns poucos desfrutam de tudo enquanto que a maioria se esconde em túneis e buracos, e na calada da noite saem para pilhar. Nestas obras cinematográficas, vemos Mega Corporações que se confundem com os governos e escravizam as pessoas, explorando todos os possíveis recursos, exaurindo o planeta. Mas sempre há um herói, um policial que dormiu em criogenia por muitos anos, ou um que foi reconstruído com partes “robóticas”, ou mesmo um operário que se rebela e reúne muitos sob seu comando, libertando a todos e iniciando uma reconstrução. Isso para não falar nos computadores, sistemas e máquinas computadorizadas que, sob o comando de uma inteligência artificial intangível, declara guerra à humanidade.

Já repararam que praticamente todas as obras da chamada sétima arte “pintam” um futura nebuloso, obscuro, nefasto, onde interesses de uns poucos sobrepõem os de muitos? E eles usam, destroem, consomem e escravizam…? Já notaram que nosso futuro, de acordo com todos os autores e diretores de cinema, está fadado à destruição da humanidade ou a uma necessária diáspora do bicho homem pelo universo?

E isto está presente também nos livros…

O que seria isso? Pessimismo? Fatalismo sombrio? Consciência coletiva?

Mas este movimento global, iniciado no fim do século passado, está fadado a promover a hecatombe planetária? E com o receio de que isto seja verdade, senão de forma global, ao menos fe forma local, aqueles que seriam atingidos nos vários locais têm como reverter o processo? Protecionismo comercial nacional é a resposta, ou é como procurar deter um tsunami com um guarda chuvas?

Como a globalização nos afeta? Como podemos usá-la sem vitimar a outros, mas de forma a não nos tornarmos vítimas também? É possível a nós, meros signatários dos Contratos Sociais, com união e algum grau de engajamento, fazermos frente aos Administradores dos Contratos e a amálgama de interesses públicos e privados que compõem sua coligação de poder?

Opine. Discuta. Defenda seu ponto de vista, sua experiência e compartilhe conosco fatos, eventos, imagens, documentos… Vamos juntos construir uma compreensão sobre este tema.

 



Sobre o Autor

Coisa Pública é um blog dedicado a fomentar ampla discussão sobre os Contratos Sociais e os reais resultados obtidos pelos Administradores da República com sua forma de administrar. Aqui, todos são convidados a participar, pois cremos que os resultados mensuráveis hoje não são os que desejariam os signatários dos Contratos Sociais, que "deixariam a sociedade", se isso fosse possível.