Estamos diante de uma “Nova Ordem Mundial”, certo? Na “Velha Ordem Mundial”, havia senhores feudais, que exauriam até a exaustão a plebe… Mas hoje, isso não existe mais… Certo?
Há quem diga que a desigualdade social é imputável aos desgraçados e desfavorecidos, pois não se esforçam, não lutam, não “estudam” e não fazem por merecer. E o Estado não pode ser “paternalista”, afinal de contas, pois “é sabido” que é mais proveitoso ao indivíduo que lhe ensinem a pescar, ao invés de lhe darem um peixe…
Falácias? Verdades?
E o preconceito? Social, econômico, profissional, religioso, etc. Existe? Conhecemos o preconceito? Conhecemos preconceituosos? Somos vítimas? Algozes? Sofremos preconceitos ou o impingimos a outros?
Você conhece alguém que é ou foi discriminado? Já aconteceu com você? Se aconteceu, de que lado você estava? Foi discriminado ou discriminou?
Todos os cidadãos que compõem a nação signatária dos Contratos Sociais deste país aceitariam serem signatários dos Contratos Sociais em vigor? Não estamos falando aqui da Constituição Federal, nem das Leis que compõem nossos Códigos – Civil, Criminal, Penal, Tributário… Estamos aqui falando dos Contratos Sociais que estão em pleno exercício, o que não se pode afirmar da Constituição, dos Códigos… Os Contratos Sociais que permitem a uns terem TUDO, outros terem uma parcela e outros mais (uma parcela de indivíduos consideravelmente maior do que aqueles que têm tudo), são PRIVADOS DE TUDO… Esclarecendo que, quando falamos em “tudo”, não nos referimos apenas a bens materiais, coisas. Nos referimos a eles sim, pois consideramos que o que uns podem, todos deveriam poder. Mas muito mais que isso, nos referimos à segurança pessoal, familiar, jurídica. Nos referimos a educação, desenvolvimento e crescimento pessoal, maturidade social. Nos referimos a conforto, lazer, turismo, prazer. Nos referimos a emprego, renda, saúde, moradia, saneamento. Nos referimos a liberdade religiosa.
Ao observarmos as realidades do dia-a-dia, em todos os grandes centros urbanos e em todos os rincões de nosso território, encontramos quantas realidades (certamente são diversas) que correspondem ao disposto na Constituição e nos Códigos? As realidades observáveis encontram no mundo jurídico normas que lhes correspondam?
Qual é a nossa reação, quando dentro de nosso veículo, nos deparamos com a miséria humana em um semáforo, na forma de um indivíduo malabarista, pedinte ou lavador de para brisa? Qual a nossa reação, quando cristãos evangélicos, ao passamos defronte aos centros de umbanda, candomblé e espírita? Qual a nossa reação, quando espíritas, cardexistas, praticantes de candomblé ou de umbanda, ao passamos diante de uma enorme igreja evangélica? Qual a nossa reação, quando católicos, ao nos deparamos com agnósticos, ateus, politeístas?
Qual a sua reação, rico, quando diante do pobre? E qual a sua reação, pobre, quando diante do rico?
Gostaríamos de contribuições sobre esta discussão. É possível todos conviverem de forma harmoniosa e respeitosa com todos? Vivemos assim, nós, que aqui discutimos? Quando identificamos quem não vive assim, interferimos? Juntamos forças? Nos calamos e permitimos?
Como você acredita que é e como acredita que deveria ser? Sua vida reflete suas conclusões e crenças?
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