Estes assuntos poderiam ser considerados como resultados práticos e inegáveis do cumprimento dos Contratos Sociais em vigência. Afinal, se os Contratos Sociais em vigor fossem a Constituição Federal e os nossos Códigos, certamente os resultados sociais não seriam estes.
Acreditamos que uma parcela dos indivíduos (que em sua totalidade, simplesmente nascem dentro de uma sociedade e não podem optar por viverem fora dela, a menos que vá para uma outra qualquer, mas nunca fora de alguma sociedade) não reúnem condições mínimas de se adequarem a quaisquer Contratos Sociais. São os psicopatas, doentes, com uma debilidade psiquiatra mensurável e comprovável. Para estas pessoas, obter como resultado prático de suas vidas, um estado de violência, insegurança, marginalização, é compreensível e até mesmo esperado, caso os deixemos à própria sorte. Precisamos tratá-los, acolhê-los, socorrê-los, pois, afinal de contas, niguém é doente por escolha própria, mesmo que a doença seja resultado natural de suas escolhas pessoais.
Mas será possível que a parcela de indivíduos que hoje se encontram às “margens das sociedades”, na criminalidade, agindo com violência e desafiando a segurança social, toda ela, esse contingente enorme de pessoas que assim estão vivendo, é formada de psicopatas? Psicologicamente e psiquiatricamente doentes? Espiritualmente apartados de sua divindade ou obsediados?
O que é mais provável? Uma miríade de doentes ou uma “nação” de marginalizados pelos Administradores dos Contratos Sociais? É mais fácil crer em doentes e em obsessões espirituais, ou em má administração e em Contratos Sociais não declarados que permitem a insegurança, a violência, a criminalidade, as discriminações, os preconceitos, insalubridades, poluições, insustentabilidades, ignorâncias-desconhecimentos-desinformações, etc., desde que garantindo o acesso à Coisa Pública, ao Patrimônio da Nação, a apenas alguns poucos privilegiados?
O que você pensa a respeito? O que conhece e pode compartilhar? Essa é uma discussão da qual podemos nos furtar? É possível reverter este conjuntura político/social/administrativa?
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